domingo, 27 de janeiro de 2013
Ai Portugal, Portugal!
Este é o Portugal que temos.
Macário Correia foi Presidente da Câmara de Tavira até 2009.
Desde 2009 que é Presidente da Câmara de Faro.
Em Janeiro de 2013, após o habitual e legítimo processo de recursos após uma decisão judicial, na última instância foi decidido que a pena a que Macário Correia foi condenado é a perda de mandato.
Não em Tavira, onde há mais de três anos anos que não o exerce, mas em Faro, concelho onde não exercia qualquer função à data das irregularidades que cometeu.
Para já, Macário Correia recusa-se a acatar a decisão judicial!
E, caso venha efectivamente a deixar de exercer o mandato actual, como se impõe, pode, caso queira, recandidatar-se novamente à Câmara de Faro daqui por uns meses, ou seja, tudo se passa como se de uma suspensão de mandato se tratasse.
Tudo isto resulta das leis que temos, feitas pelos deputados e pelos governantes que elegemos.
Será que não se pode alterar esta situação?
Seria muito difícil que, em casos semelhantes, houvesse uma decisão judicial que todos pudessem compreender e que passasse por uma suspensão por um determinado período, graduado em função da gravidade da irregularidade cometida, do direito cívico de exercer determinadas funções?
Provavelmente sim, seria possível, mas deve ser muito trabalhoso alterar e clarificar as leis para que Portugal possa vir a ser o país que queremos.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Começou a corrida
Em final de Setembro, era isto que dizia Fernando Seara sobre a política autárquica e o seu futuro.
Hoje, a notícia é a sua candidatura à Câmara de Lisboa.
Até há poucos dias atrás era o CDS-PP que não concordava que
um autarca, impedido de concorrer no município onde exerce funções, pudesse
concorrer a outro município.
Agora, ajustam-se posições!
Veremos se este ajustamento vai ser válido para todos os
concelhos onde se verifiquem situações semelhantes, independentemente de, como acontece
no Porto (por enquanto) não ser dado apoio a um candidato por outros tipo de razões.
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
e-factura #01
Esta de chamar e-factura a este novo serviço (?) tem algumas conotações tauromáquicas, pois faz-me lembrar o "Eh touro!" dos forcados.
Resta saber, para o caso, qual o papel do contribuinte, se o de touro, a investir contra os sectores económicos cujas facturas concedem benefícios, se o de forcado, a tentar parar mais uma investida das Finanças.
Resta saber, para o caso, qual o papel do contribuinte, se o de touro, a investir contra os sectores económicos cujas facturas concedem benefícios, se o de forcado, a tentar parar mais uma investida das Finanças.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
O Tempo em mudanças
Temos, em Portugal, a mania de
mudar para tudo ficar na mesma.
Veja-se o caso recente da morte
do INMG - Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica e do nascimento do
IPMA – Instituto português do Mar e da Atmosfera.
Não era possível, caso tenha sido
esse o caso, introduzir novas competências no velhinho IPMG sem lhe alterar a
denominação?
Quanto custou esta alteração?
Sim, porque há sempre quem tenha desenhado o novo logótipo, quem tenha criado o
novo site, novas placas identificadoras, novo papel de carta e cartões de
visita, etc.
E, naquilo que a Aveiro diz
respeito, a mudança foi aproveitada para nos retirar do mapa de previsões.
Já agora, não teria sido mais útil
terem investido um pouco no programa meteorológico na TV, seguindo o que de bom
e útil fazem, por exemplo, a TVE ou a TV Galiza?
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